A candidata Dilma Rousseff (PT) apresentou uma prévia no debate deste domingo (12) – realizado pela Rede TV! e Folha de S. Paulo – do discurso que vai sustentar sobre a acusação de lobby dentro no Planalto.
A petista diz que não há razão para vincular sua imagem à acusação de que o filho da ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, cobrava propina de 6% para intermediar negócios de uma empresa privada com o governo.
Dilma afirmou que “tem a maior e melhor impressão” de Erenice, mas evitou responder se coloca a mão no fogo pela colega.
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Chamou a atenção o fato de a candidata ter reduzido a ministra a uma “ex-assessora”. Antes de assumir a Casa Civil, Erenice era a secretária-executiva da pasta, sendo, portanto, o braço direito de Dilma.
- Eu não concordo, não vou aceitar que se julgue a minha pessoa baseado no que aconteceu com o filho de uma ex-assessora minha. [...] Isso cheira a manobra eleitoreira sistematicamente feita contra mim e a minha candidatura.
Cabe ao governo, segundo Dilma, apurar o caso “rigorosamente”, avaliar se houve tráfico de influência e punir os culpados da forma mais “drástica possível”.
A punição não precisa ser drástica, mas precisa ser justa.
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