Na ocasião, o senador e candidato ao Governo falou sobre como funcionaria sua política de segurança, combate às drogas, enchentes e saúde
Jarbas Vasconcelos (PMDB) foi o candidato entrevistado na noite desta terça-feira (17) na série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do NETV 2ª Edição. A ordem dos entrevistados foi escolhida através do sorteio e cada candidato tem seis minutos para responder às perguntas e mais 30 segundos de acréscimo para concluir a resposta.
NETV – O senhor já foi governador duas vezes. Agora, está há quatro anos como senador. Pensando num terceiro mandato, o que faria diferente dos dois mandados anteriores?
Jarbas – “Veja, eu, no primeiro mandato eu recebi o Estado numa situação muito deplorável e procurei investir, arrumei as contas, arrumei a casa, organizei as contas públicas, arrumei a casa e fiz um grande investimento na infraestrutura do Estado. Eu não criei a infraestrutura, melhorei a infraestrutura do Estado. No segundo mandato, nós organizamos, fizemos uma investida para atrair investimentos para que Pernambuco crescesse, Pernambuco tivesse emprego, renda e conseguimos atrair investimentos como a refinaria e o estaleiro”.
NETV – A segurança pública é um grande desafio. Por onde o senhor começaria um trabalho para diminuir a violência e fazer com que as pessoas se sintam mais seguras?
Jarbas – “Eu acho que é uma proposta em discussão a nível nacional de José Serra, com relação à criação de um ministério específico para a segurança pública. O que nos falta é uma diretriz nacional. Não adianta eu, governador do Estado, como já fui, responsabilizar o presidente da República pelo resultado pífio com a segurança pública. Nem vice-versa, o presidente da República ficar responsabilizando 27 governadores. E aí é uma briga de autoridades, de prefeito, a gente tem que ter uma diretriz nacional. Enquanto o País não tiver uma diretriz certa, única, com relação à violência, você vai ter em cada estado um xerife, e cada xerife querendo sair melhor do que o outro. Então, eu acho que parra enfrentar a questão da violência, do homicídio, do roubo, do furto, das drogas. O crack é a única droga brasileira que se interiorizou. Todas as outras viveram, habitaram as periferias das grandes cidades. Hoje o crack deixou de estar em Recife, Jaboatão, Olinda e se interiorizou”.
NETV – O que o senhor faria, então, para combater a violência, para combater o crack?
“Para combater o crack, a primeira coisa que se faria era criar uma unidade dentro da Polícia Militar específica para isso. Não existe uma tropa de choque, de elite, para enfrentar distúrbios, para enfrentar isso. Você chega em qualquer cidade, eu tenho andado muito no interior como candidato a governador, e tenho encontrado já na entrada das cidades centenas, dezenas de crianças, rapazes, a juventude no crack. É uma droga, como se sabe, que contagia já no primeiro contato. O primeiro contato deixa a pessoa dependente. Então é importante não só políticas públicas bem definidas para enfrentar isso, porque a questão da repressão ela, por si só, não resolve, e a questão da educação, a questão da qualificação profissional, que ambas se encontram muito acanhadas aqui no Estado e é preciso fazer uma educação de qualidade e uma qualificação profissional, para que Pernambuco não importe mão-de-obra de fora, como tem importado. Então tudo isso é importante a gente fazer no combate à violência”.
NETV – Na área da saúde houve no atual Governo a descentralização do atendimento com as Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e nos hospitais sendo contruídos na Região Metropolitana. O senhor pretende manter este tipo de atendimento?
Jarbas: “Eu manterei os hospitais que foram construídos, eu acho que poderia ter feito uma recuperação do Hospital da Restauração, do Agamenom Magalhães, do Getúlio Vargas. Ele prometeu uma descentralização que não foi feita. Ele está construindo hospitais na cidade do Recife, construiu dois, prometeu construir isso por R$ 45 milhões, e essa despesa se elevou a R$ 90 milhões. Prometeu, no interior do Estado, descentralizar as coisas, tornar o Hospital de Arcoverde um hospital de referência, nada foi feito. Prometeu investir em Petrolina, em Caruaru e hospitais regionais, nada foi feito. Prometeu criar centrais para atendimento a idoso, para atender doenças crônicas, levando remédio em casa, nada disso foi feito. Então, eu vou manter esses hospitais construídos no Recife, mas essa não é a política. A UPA, que é uma intermediação entre o posto médico e o hospital, ela hoje tá servindo para atender praticamente classe média. As pessoas que vão lá, os médicos têm tarefa, têm tantas pessoas, depois de atender tantas pessoas. É a privatização. Ele fala muitoo em privatização, é a privatização da saúde. Enquanto os hospitais antigos continuam trabalhando no sistema antigo.
NETV – As enchentes é um fenômeno que todos os anos atinge o Estado. O que o senhor pretende fazer para acabar com esse problema, principalmente na Mata Sul.
Jarbas - “Eu acho que a observação tem todo sentido, porque não é a primeira vez, é a segunda, terceira, quarta vez. Primeiro acabar com a moradia em área ribeirinha. Não adianta você pegar Barreiros, Catende. Vamos citar as duas mais atingidas, Barreiros e Palmares e voltar a deixar construir. Porque se for depender do prefeito, da Prefeitura vão construir. Se depender das prefeituras de Palmares e Barreiros, as casas serão reconstruídas. Seria uma reconstrução disso, a ajuda desburocratizada para o comércio, para hospitais, para tudo, reconstrução de casa e, uma solução definitiva, se for barragem, construir barragens.
NETV – O que o funcionalismo público pode esperar do seu governo, caso seja eleito?
Jarbas: “Eu, quando fui governador do Estado, tudo no Estado era prioritário, inclusive os servidores. Agora, o Estado tem conduições de avançar, de fazer na educação o que não foi feito antes. O professor não pode ter uma salário de piso nacional, juntando tudo o que ele tem direito, enfim, o Estado oferece condições, oferece um quadro promissor, para que você possa desembolsar, para que você possa dar a ele um salário mais digno.”
Jarbas Vasconcelos (PMDB) foi o candidato entrevistado na noite desta terça-feira (17) na série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Estado do NETV 2ª Edição. A ordem dos entrevistados foi escolhida através do sorteio e cada candidato tem seis minutos para responder às perguntas e mais 30 segundos de acréscimo para concluir a resposta.
NETV – O senhor já foi governador duas vezes. Agora, está há quatro anos como senador. Pensando num terceiro mandato, o que faria diferente dos dois mandados anteriores?
Jarbas – “Veja, eu, no primeiro mandato eu recebi o Estado numa situação muito deplorável e procurei investir, arrumei as contas, arrumei a casa, organizei as contas públicas, arrumei a casa e fiz um grande investimento na infraestrutura do Estado. Eu não criei a infraestrutura, melhorei a infraestrutura do Estado. No segundo mandato, nós organizamos, fizemos uma investida para atrair investimentos para que Pernambuco crescesse, Pernambuco tivesse emprego, renda e conseguimos atrair investimentos como a refinaria e o estaleiro”.
NETV – A segurança pública é um grande desafio. Por onde o senhor começaria um trabalho para diminuir a violência e fazer com que as pessoas se sintam mais seguras?
Jarbas – “Eu acho que é uma proposta em discussão a nível nacional de José Serra, com relação à criação de um ministério específico para a segurança pública. O que nos falta é uma diretriz nacional. Não adianta eu, governador do Estado, como já fui, responsabilizar o presidente da República pelo resultado pífio com a segurança pública. Nem vice-versa, o presidente da República ficar responsabilizando 27 governadores. E aí é uma briga de autoridades, de prefeito, a gente tem que ter uma diretriz nacional. Enquanto o País não tiver uma diretriz certa, única, com relação à violência, você vai ter em cada estado um xerife, e cada xerife querendo sair melhor do que o outro. Então, eu acho que parra enfrentar a questão da violência, do homicídio, do roubo, do furto, das drogas. O crack é a única droga brasileira que se interiorizou. Todas as outras viveram, habitaram as periferias das grandes cidades. Hoje o crack deixou de estar em Recife, Jaboatão, Olinda e se interiorizou”.
NETV – O que o senhor faria, então, para combater a violência, para combater o crack?
“Para combater o crack, a primeira coisa que se faria era criar uma unidade dentro da Polícia Militar específica para isso. Não existe uma tropa de choque, de elite, para enfrentar distúrbios, para enfrentar isso. Você chega em qualquer cidade, eu tenho andado muito no interior como candidato a governador, e tenho encontrado já na entrada das cidades centenas, dezenas de crianças, rapazes, a juventude no crack. É uma droga, como se sabe, que contagia já no primeiro contato. O primeiro contato deixa a pessoa dependente. Então é importante não só políticas públicas bem definidas para enfrentar isso, porque a questão da repressão ela, por si só, não resolve, e a questão da educação, a questão da qualificação profissional, que ambas se encontram muito acanhadas aqui no Estado e é preciso fazer uma educação de qualidade e uma qualificação profissional, para que Pernambuco não importe mão-de-obra de fora, como tem importado. Então tudo isso é importante a gente fazer no combate à violência”.
NETV – Na área da saúde houve no atual Governo a descentralização do atendimento com as Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) e nos hospitais sendo contruídos na Região Metropolitana. O senhor pretende manter este tipo de atendimento?
Jarbas: “Eu manterei os hospitais que foram construídos, eu acho que poderia ter feito uma recuperação do Hospital da Restauração, do Agamenom Magalhães, do Getúlio Vargas. Ele prometeu uma descentralização que não foi feita. Ele está construindo hospitais na cidade do Recife, construiu dois, prometeu construir isso por R$ 45 milhões, e essa despesa se elevou a R$ 90 milhões. Prometeu, no interior do Estado, descentralizar as coisas, tornar o Hospital de Arcoverde um hospital de referência, nada foi feito. Prometeu investir em Petrolina, em Caruaru e hospitais regionais, nada foi feito. Prometeu criar centrais para atendimento a idoso, para atender doenças crônicas, levando remédio em casa, nada disso foi feito. Então, eu vou manter esses hospitais construídos no Recife, mas essa não é a política. A UPA, que é uma intermediação entre o posto médico e o hospital, ela hoje tá servindo para atender praticamente classe média. As pessoas que vão lá, os médicos têm tarefa, têm tantas pessoas, depois de atender tantas pessoas. É a privatização. Ele fala muitoo em privatização, é a privatização da saúde. Enquanto os hospitais antigos continuam trabalhando no sistema antigo.
NETV – As enchentes é um fenômeno que todos os anos atinge o Estado. O que o senhor pretende fazer para acabar com esse problema, principalmente na Mata Sul.
Jarbas - “Eu acho que a observação tem todo sentido, porque não é a primeira vez, é a segunda, terceira, quarta vez. Primeiro acabar com a moradia em área ribeirinha. Não adianta você pegar Barreiros, Catende. Vamos citar as duas mais atingidas, Barreiros e Palmares e voltar a deixar construir. Porque se for depender do prefeito, da Prefeitura vão construir. Se depender das prefeituras de Palmares e Barreiros, as casas serão reconstruídas. Seria uma reconstrução disso, a ajuda desburocratizada para o comércio, para hospitais, para tudo, reconstrução de casa e, uma solução definitiva, se for barragem, construir barragens.
NETV – O que o funcionalismo público pode esperar do seu governo, caso seja eleito?
Jarbas: “Eu, quando fui governador do Estado, tudo no Estado era prioritário, inclusive os servidores. Agora, o Estado tem conduições de avançar, de fazer na educação o que não foi feito antes. O professor não pode ter uma salário de piso nacional, juntando tudo o que ele tem direito, enfim, o Estado oferece condições, oferece um quadro promissor, para que você possa desembolsar, para que você possa dar a ele um salário mais digno.”
Já vivemos enganados com esses candidatos meu voto para governador é nulu... buiqyue é meu lugar
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